terça-feira, 14 de outubro de 2008

Contraponto entre os textos da Folha de São Paulo e o de Carlos Ginzburg – Ticiano, Ovídio e os Códigos da Figuração Erótica no Século XVI.

Universidade Estadual de Santa Cruz
Curso: Comunicação Social – 2008.1
Disciplina: Teorias da Imagem
Professor: Otávio Filho
Aluna: Érika Passos

O tema que está em discussão nesta crítica é o erotismo. Assunto amplo e polêmico e presente nas pinturas e poemas do século XVI, ainda causa pudor numa esfera que conquistamos por lutas pela liberdade de expressão. Exemplo da ignorância em sustentar tabus, foi o que ocorreu com o professor Oswaldo Martins Texeira, 47 demitido por escrever poemas eróticos, detalhe, ele ensinava numa instituição particular do Rio de Janeiro que prima o conhecimento liberal. O caso foi estampado nas páginas dos jornais, inclusive a Folha de São Paulo, a autora Laura Capriglioine assinala que os estudantes têm acesso a livros Manuel bandeira, Carlos Drummond de Andrade e outros poetas que já escreveram obras de conteúdo erótico, por que cargas d’água então um poeta contemporâneo a estes não pode expor sua obra? Em 2008 numa sociedade onde tudo está ao alcance, seja nas escolas, nas conversas entre amigos, na internet, pais privam os filhos de um conhecimento que acreditam ser proibidos. Em outra matéria o colunista da Folha de São Paulo indaga, para que transformação se a sociedade não evolui intelectualmente? A imagem erótica, do século XXI carrega o mesmo mistério do século XVI, há quem não banalize essa forma sensual de mostrar a natureza humana.

Referências:
GINZBURG, Carlos. Ticiano, Ovídio e os códigos da figuração erótica no século XVI. Editora Schwarz, 1939. São Paulo, SP.
FOLHA DE SÃO PAULO. A guerra das palavras. Caderno Mais - 05/10/2008.
FOLHA DE SÃO PAULO. Arbítrio dos outros. Caderno Mais - 05/10/2008.

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